Um bebê não vacinado de 18 meses morre de sarampo em Jerusalém: a primeira morte por esta doença em 15 anos

Não houve morte por sarampo por 15 anos, mas um aumento na doença em Israel terminou a vida de um bebê de 18 meses que não havia sido vacinado, embora de acordo com o esquema de vacinação, a primeira dose da vacina seja administrada anualmente.

O Ministério da Saúde de Israel lançou um plano de ação para impedir o surto de sarampo que está afetando de forma particularmente virulenta no ano passado. Os mais afetados são os Comunidades religiosas ultraortodoxas judaicas, já que alguns ramos dessas comunidades eles se recusam a vacinar seus filhos, colocando a saúde de todos em risco.

Alerta contra surto de sarampo em Israel

Os casos de sarampo não param de aumentar. Este ano, eles se registraram até agora 1.401 casos, mais da metade deles, 838, entre a população ultraortodoxa de Jerusalém. Um grande aumento em relação ao ano passado, no qual eles só registraram 33 casos.

Os números mais altos lembrados até agora foram registrados entre 2007 e 2008, com 1452 casos. Essa enorme recuperação que encerrou a vida de um bebê colocou em alerta as autoridades israelenses, que decidiram tomar medidas de emergência para impedir que o surto se espalhasse.

Em bebês e mais casos de sarampo em 2018 bate recordes na Europa

Algumas das medidas de emergência tomadas são:

  • Estender a campanha de vacinação
  • Manter os centros de saúde da família nos bairros mais afetados abertos dia e noite
  • Unidades móveis de vacinação nas vizinhanças de unidades móveis de vacinação e restringem a entrada de pessoas não vacinadas em certas áreas de hospitais, como UTI, neonatos ou oncologia.
  • Equipes de coordenação para vacinar e encaminhar pacientes.
  • Número de emergências para informar cidadãos e circulares nos centros, informando sobre a importância da vacinação.
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Escolas, foco de preocupação

Os pais estão muito preocupados, pois as escolas são uma fonte importante de contágio. Embora as comunidades ultraortodoxas sejam as mais afetadas, a recuperação da doença colocou todos em alerta.

Em algumas escolas ultra-religiosas, a taxa de vacinação não chega a 50%, e é aqui que um número maior de casos foi registrado. Para evitar mais contágio, as autoridades pedem que, além da vacinação imediata, todos aqueles que puderam ter contato com um paciente, tanto crianças quanto professores, permaneçam em casa por 21 dias antes de retornar às aulas.

Em 2018, o surto de sarampo quebrou recordes na Europa e, como vemos, continua a se espalhar, tornando-se um sério problema de saúde. Em parte, isso se deve a casos importados por turistas ou visitantes, mas também é responsabilidade dos pais que devem vacinar seus filhos para impedir a recuperação dos casos, e assim evitar mortes desnecessárias com este bebê de 18 meses.

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