Fazer cinco refeições diárias reduz o risco de sobrepeso e obesidade na infância

Anne Jaaskelainen, da Universidade da Finlândia Oriental, coordenou um estudo prospectivo de coorte, que incluiu uma amostra de mais de 4000 pessoas nascidas em 1986.

Ela e sua equipe mostraram que comer com mais frequência pode modificar o efeito de um genótipo relacionado à obesidade em adolescentes. Os resultados indicam que um padrão regular de cinco refeições por dia atenua os riscos genéticos associados ao aumento do Índice de Massa Corporal. Além da conclusão geral, outras secundárias (não menos importantes) foram evidenciadas, como aquelas que pularam o café da manhã, eram mais propensos a estar acima do peso.

A coleta de dados na população estudada começou antes do nascimento e os participantes foram acompanhados até os 16 anos de idade. O objetivo era identificar fatores de risco no início da vida relacionados à obesidade, investigar a associação entre a frequência das refeições, obesidade e síndrome metabólica e analisar se a frequência das refeições poderia modular o efeito de variantes genéticas comuns relacionadas à obesidade.

O excesso de peso também está relacionado ao ganho de peso dos pais

O aumento do peso materno de mais de sete quilos durante as primeiras 20 semanas de gravidez aumenta o risco de obesidade na prole. Porém, A obesidade materna antes da gravidez foi um fator de risco mais importante do que o ganho de peso durante a gravidez.

O risco de obesidade foi surpreendentemente alto em adolescentes cujos pais tiveram um IMC de 25 ou mais durante os 16 anos de acompanhamento

Esses resultados ressaltam a importância de adotar hábitos alimentares saudáveis ​​da família para prevenir a obesidade infantil.

Tomar cinco refeições por dia tem sido associado a uma redução no risco de sobrepeso e obesidade em ambos os sexos e a um menor risco de obesidade abdominal em crianças.