Tingir o cabelo durante a gravidez ou a amamentação pode causar leucemia em bebês

O título desta entrada com certeza assusta mais de um, porque a maioria das mulheres hoje tinge os cabelos, por isso discutirei a questão com os pés de chumbo, basicamente porque não consegui encontrar o estudo no qual Refere-se a informações de contraste.

De qualquer forma, digo o que o comunicado de imprensa diz sobre este estudo, que é exatamente o que você leu quando consultou o título: tingir o cabelo durante a gravidez pode aumentar o risco de leucemia na criança.

O estudo foi realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública e pelo Instituto Nacional do Câncer, no Brasil, e mais especificamente pelo biólogo Arnaldo Couto.

Aparentemente, esse biólogo que estuda fatores relacionados à leucemia há anos encontrou uma relação entre o uso de produtos para tingir e alisá-lo durante a gravidez e o aparecimento de leucemia aguda em crianças menores de 2 anos. Segundo os comentários, as mulheres que usam esses produtos aumentam o risco de leucemia duas a três vezes mais se usem esses cosméticos no primeiro e no segundo trimestre de gravidez.

Para a realização do estudo, crianças menores de 2 anos com diagnóstico de leucemia aguda e crianças menores de 2 anos hospitalizadas por outras causas foram tomadas como amostra. Nas crianças, foram realizadas entrevistas com as mães para conhecer o perfil socioeconômico de cada família, o trabalho dos pais, os hábitos de vida, o histórico familiar e, logicamente, qual o uso dos corantes e produtos. alisar os cabelos antes da gravidez, durante a gravidez e a amamentação.

Os resultados do estudo mostraram que as mulheres que usavam esses produtos tinham entre duas e três vezes mais chances de ter um filho com leucemia, como dissemos, e risco semelhante (risco 2,59 vezes maior) se os produtos foram utilizados durante a amamentação.

Nas palavras do próprio Arnaldo Couto:

É importante destacar que trabalhamos com o possível risco de leucemia em bebês, desde a exposição da mãe durante a gravidez a essas substâncias. As agências de vigilância cosmética devem informar completamente os usuários. Nosso trabalho sugere que ainda há um aumento estimado do risco e isso revela a importância das agências reguladoras que verificam a composição química dos produtos, uma vez que algumas substâncias presentes nos produtos já estão definidas como cancerígenas.

Como já disse, não consegui encontrar o estudo (aparentemente é uma tese) e não sei se eles conseguiram demonstrar que existe uma relação de causa-efeito entre esses produtos e a leucemia de crianças. Eu comento porque É estranho que uma mulher use esses produtos sem desenvolver um câncerSe uma criança, durante a amamentação, pode desenvolver esta doença porque sua mãe pintou ou alisou os cabelos. A absorção do produto no nível sanguíneo é baixa (mínima, de fato), assim como a passagem do produto para o leite. O lógico é que, se afetar a criança, as mulheres (mães ou não, bebês ou não) também desenvolverão câncer pelo uso desses produtos.

De qualquer forma, aqui se abre uma porta que deverá continuar a ser observada, caso mais informações cheguem.