As dez práticas parentais mais controversas: o colecho

No blog, falamos sobre temas muito variados e, em matéria de paternidade, não é incomum encontrar algum debate e controvérsia entre aqueles que pensam de maneira diferente. Vamos listar as dez práticas parentais mais controversas, parando em cada um deles e oferecendo os diferentes pontos de vista e conclusões, se houver.

É claro que, por "prática dos pais", são incluídos conceitos de natureza muito diferente, do que foi chamado de "método" e se inclinam para a artificialidade, para práticas naturais enraizadas em nossa biologia.

Então, o que essas práticas têm em comum? Precisamente a controvérsia que eles suscitam ao discuti-los, os extremos que parecem irreconciliáveis ​​quando todos acreditam que ele está fazendo o melhor por seu filho (ou o "não é tão ruim") e se considera questionado em seu comportamento.

El colecho: dormir com o bebê, sim ou não?

Começamos nossa revisão falando sobre colecho, um termo que não encontramos no dicionário de espanhol, mas que faz sentido etimologicamente usando o prefixo "co-" (compartilhado, conjunto) e o léxico "cama" (quarto): dormir na mesma cama.

O colecho é defendido por muitos pais e mães que apontam os benefícios de dormir com seus bebês e indicam que é o mais natural, praticado ao longo dos séculos em muitas comunidades e até hoje em sociedades como os japoneses. Pelo contrário, há quem só vê efeitos negativos em dormir com o bebê e prefere que ele durma no berço.

Entre um extremo e o outro, há uma infinidade de opções, como a generalizada do colecho ocasional ou a que evita o colecho durante os primeiros meses de vida do bebê. Mas O que a evidência científica diz sobre isso?

O que dizem os especialistas

Cientificamente, é difícil apontar a adequação ou não de dormir com o bebê. Entretanto, as Associações Pediátricas não aconselham a prática do colecho, pelo menos durante o primeiro ano de vida, pois estaria relacionado à síndrome da morte súbita do lactente. A Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI) é definida como a morte de uma criança inesperada devido à sua história e na qual nenhuma causa é demonstrada.

Esse fato, que apóia associações pediátricas como espanhol, americano ou latino-americano, seria relevante nos primeiros meses do bebê, mas não mais tarde, quando o risco de morte súbita desaparecer.

Nos primeiros meses, essas associações recomendam a coabitação, que o bebê dorme em um berço acoplado à cama dos pais, o que permitiria vantagens como amamentar sob demanda e assistência imediata ao bebê, mas evitaria os riscos associados ao sono na mesma cama com o bebê.

No entanto, para quem decide dormir com o bebê, existem algumas diretrizes que tornam o colecho uma prática mais segura:

  • O colchão deve ser firme e largo o suficiente para dois ou três (colchões macios, colchões de água ou deitar com um bebê em um sofá).
  • A colcha, o cobertor ou o edredom não devem ser muito pesados.
  • A temperatura ambiente deve ser adequada, evitando que esteja muito quente ou que o bebê esteja muito quente.
  • O bebê está de costas.
  • Os pais não fumam (ou pelo menos nunca fazem isso no quarto) ou bebem álcool, bebem qualquer tipo de sedativos ou têm obesidade significativa.

Como verificamos ao fazer uma análise detalhada das publicações a esse respeito, as posições estão longe de serem claras, e somente pesquisas mais precisas e abrangentes poderiam esclarecer a questão no futuro. Praticamente toda semana podemos conversar sobre novos estudos sobre a síndrome da morte súbita do bebê.

Portanto, outros profissionais de saúde, inclusive os pertencentes às associações mencionadas acima, optam por afirmar que Colecho (ou não Colecho) é uma escolha pessoal de cada família isso vai depender de muitos fatores e nos quais ninguém deve interferir, como acontece nesses casos controversos. Ou seja, não há necessidade de "especialistas" apontarem o que funciona melhor para cada família.

Em breve, continuaremos com esta revisão por as questões mais controversas da parentalidade, aqueles em que todos temos algo a dizer, mas, fundamentalmente, em que não concordamos.