Mortalidade infantil na Europa: os acidentes são a principal causa

Em um estudo publicado na revista médica britânica "The Lancet", a OMS observa que fatores de mortalidade infantil na Europa são poluição do ar interior e exterior, consumo de água contaminada, envenenamento por chumbo e ferimentos, causados ​​principalmente por acidentes.

A principal causa são lesões, principalmente acidental, devido a acidentes de viação, especialmente na Europa Ocidental. Mas não apenas os acidentes de trânsito aumentam. Um grande número de crianças no continente também perde a vida em incêndios, afogado ou envenenado.

Por seu lado, a poluição do ar mata até 13.000 crianças menores de quatro anos por ano. A poluição do ar interior, causada principalmente pelo uso de combustíveis sólidos, tira a vida de mais de 50.000 crianças por ano.

Além disso, em vários países da Europa Central e Oriental ainda existem escolas onde não há água potável e até 20% das famílias não têm acesso, o que pode expor as crianças a doenças de alto risco relacionadas à diarréia.

O relatório, intitulado "Encargo ambiental em doenças", foi preparado pela Universidade de Udine e pelo Instituto para Crianças Burlo Garofalo de Trieste (Itália). Como podemos ver, o ambiente é focado e afirma que, se as famílias européias substituírem combustíveis sólidos por líquidos ou gasosos, elas poderão salvar a vida de mais de 9.000 crianças por ano.

Conclui-se também que os menores são mais vulneráveis ​​do que os adultos às ameaças ambientais; portanto, recomenda-se legislação que atenda às suas necessidades. Na próxima semana, haverá uma reunião em Budapeste, onde os ministros de 52 países se reunirão e deverão discutir esses pontos.

Como podemos ver, existem muitas frentes para agir para reduzir a mortalidade infantil, mas há um ponto em que podemos agir em nossas vidas diárias de uma maneira simples: a utilização sistemática de sistemas de retenção para crianças no automóvel evita muitas mortes infantis.