UNICEF alerta para alta mortalidade materna

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) continua recordando a grande tragédia da alta taxa de mortalidade materna nos países em desenvolvimento, com uma diferença notável entre número de mães mortas durante a gravidez e o parto nesses países e em nações industrializadas.

Em números, temos que meio milhão de mulheres que morrem anualmente por esse motivo, 99% são provenientes de países pobres, especialmente da África Subsaariana e do sul da Ásia. A coisa mais infeliz sobre essa situação é que essas são mortes evitáveis.

Portanto, como já apontamos, são necessárias campanhas para melhorar a saúde das mães no Terceiro Mundo, com o objetivo de reduzir essas taxas de mortalidade e atuar no sentido de fornecer soluções.

Segundo o relatório da UNICEF, na América Latina e no Caribe, a taxa de mortalidade materna caiu 28% desde 1990 até hoje, progresso que, no entanto, ainda é insuficiente e oculta enormes diferenças entre os países.

Olhe para onde você olha, em qualquer caso, os dados são indubitavelmente insuficientes para atingir os objetivos da Meta do Milênio estabelecida para 2015. Como o UNICEF aponta, após o título "É urgente parar a mortalidade materna",

A causa de sua morte é tão clara quanto injusta: eles não têm acesso a cuidados médicos durante a gravidez e o parto. Eles perdem a vida porque a pobreza e certas atitudes sociais fazem da saúde da mulher uma das áreas mais negligenciadas da assistência médica.

Não podemos fechar os olhos para essa realidade.

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