Um casal muçulmano proíbe médicos do sexo masculino de assistirem ao parto

Já falamos em algumas ocasiões de situações em que a saúde dos bebês é comprometida pelas crenças religiosas dos pais.

Lembro-me de dois casos agora. Um, o das Testemunhas de Jeová que se recusaram a receber transfusões de sangue em seus bebês para sobreviver, e outro o de alguns membros da Igreja de Scientology que proibiram seu bebê de fazer testes neonatais de rotina para detectar doenças graves.

Um novo caso em que as crenças religiosas dos pais enfrentam a vida é o de um casal muçulmano que Ele rejeitou a presença de médicos do sexo masculino para cuidar do nascimento de seu bebê..

Sua teimosia lhe custou a saúde de seu filho, nascido na França há 10 anos, com 100% de incapacidade devido a complicações neurológicas ocorridas durante o parto.

O casal pediu indenização ao hospital, mas a ação foi rejeitada porque, segundo o juiz, a responsabilidade é do pai por impedir os exames que "teriam evitado as grandes complicações neurológicas do bebê Mohamed".

É outro exemplo de até que ponto as crenças religiosas dos pais, quaisquer que sejam, podem prejudicar a saúde das crianças. É uma questão muito espinhosa, mas sem a intenção de ofender ninguém e com o maior respeito por todas as religiões, pergunto-me: a religião está à frente da vida de nossos filhos?