Pilar Rubio é criticado por submergir seu bebê debaixo d'água, mas a imersão é necessária para ensinar os bebês a nadar

Algumas horas atrás, Pilar Rubio compartilhou um vídeo em sua conta do Instagram, no qual ela foi vista brincando na piscina com seu bebê de cinco meses e fazendo seus primeiros mergulhos com ele. Seu desempenho não deixou ninguém indiferente, e muitas pessoas criticaram o apresentador.

Mas a verdade é que submergindo bebês, saber fazê-lo corretamente e ter recebido as indicações precisas dos profissionaisÉ muito benéfico para eles, porque os ajuda a se familiarizar com o ambiente aquático e a se preparar para aprender a nadar.

Uma prática controversa

"Antes dos primeiros mergulhos, conto até três e dou um soco na cara dele. Embora, se você nunca fez essa técnica, recomendo que faça sob a supervisão de um profissional."

Com essas palavras, a apresentadora Pilar Rubio compartilhou ontem um vídeo em suas redes sociais, onde foi vista tomando banho com seu bebê, Alejandro, enquanto praticava com ele seus primeiros mergulhos.

Antes de seus primeiros mergulhos, conto até três e sopro um pouco na cara dele. Embora, se você nunca fez essa técnica, recomendo que você faça isso sob a supervisão de um profissional.

Uma publicação compartilhada por Pilar Rubio (@pilarrubio_oficial) em 26 de agosto de 2018 às 10:58 PDT

Mas como já vimos em outras ocasiões, críticas ao desempenho da mãe não demoram a chegar, e a publicação do apresentador gerou um forte debate. Por um lado, aqueles que criticam essa prática controversa e, por outro, aqueles que a defendem, assegurando que os mergulhos ajudem a criança a se familiarizar com a água e a aprender a nadar o mais rápido possível.

Reflexo de apneia no bebê

Embora possa ser angustiante ver o rosto do bebê fora da água, precisamos saber que após nove meses cercados por líquido amniótico, eles nascem com um reflexo de apneia que os faz fechar a glote quando submerso debaixo d'água, para evitar afogamentos.

Essa reflexão se perde ao longo dos meses, portanto, os especialistas aconselham a promover o quanto antes o contato entre o bebê e a água, como base para aprendizado futuro e rápido na prática de determinadas atividades.

Segundo um estudo publicado pela Unidade de Pesquisa em Educação Física e Esportes da Universidade de Múrcia, a imersão é considerada uma atividade indispensável no processo de desenvolvimento e adaptação ao meio aquáticoe deve começar nos estágios iniciais da vida do bebê.

Existem duas maneiras de fazer os mergulhos:

  • Por um lado, seria o adulto que executa, submergindo a criança por um ou dois segundos debaixo d'água. Para realizá-lo, é importante que o bebê esteja calmo, relaxado e tranquilo, sem brusquidão.

Quem defende esse mecanismo de aprendizado da água garante que O bebê aprende em pouco tempo a controlar sua respiração na água e, portanto, adaptar-se a este meio. Tudo isso permitirá que você aprenda a flutuar e nadar imediatamente, com as vantagens e benefícios que isso implica.

  • Por outro lado, há especialistas que aconselham que esse aprendizado não seja guiado pelo adulto, mas seja o próprio bebê que toma a iniciativa, e explorar gradualmente seus limites, sendo respeitado em suas necessidades e preocupações.

Para isso, recomenda-se realizar uma série de jogos e atividades aquáticas com crianças desde tenra idade, o que as ajudará a familiarizar-se com o meio ambiente e a controlar a respiração na água.

De qualquer forma, é muito importante lembrar o que a apresentadora comentou em seu vídeo, e é que os primeiros mergulhos devem ser feitos, ou supervisionados, por pessoas com treinamento e experiência.

Não há idade exata para começar com aulas de matrícula, dependerá da política da escola em que vamos freqüentar e das recomendações de nosso pediatra. Mas, em geral, a matronação é geralmente indicada após 4-6 meses do bebê.

Portanto, se você decidiu matricular seu bebê nas aulas de matrimônio, é muito provável que você ouça as vantagens e benefícios da imersão e até aprenda a executar a técnica com segurança.

Mas lembre-se de que nenhuma técnica deve substituir o medidas de segurança que devemos levar em consideração quando vamos à piscina com as crianças e, entre elas, é claro, nunca as deixamos sozinhas sem supervisão.

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