Prevenção da violência contra meninas: um guia para acompanhar crianças na construção de um mundo sem violência.

Como você sabe, ontem foi o Dia contra a violência contra as mulheres, e embora sua origem seja menos conhecida, de uma maneira ou de outra, encontramos notícias ou lembretes sobre ela.

Foi o assassinato brutal (emboscado, estuprado e espancado com tacos) de três oponentes do regime que governou a República Dominicana em 1960, que motivou a data fatal nos calendários do mundo para marcar a data fatal em que aconteceu como Dia em que a violência contra as mulheres é rejeitada.

Agora sabemos que devemos a essas três meninas corajosas (as irmãs Mirabal) a luta contra essa violência, embora eu tema que a sociedade como um todo ainda não está ciente de seus efeitos. E não encontramos apenas exemplos de mulheres violentas, mas também de crianças que continuam a receber golpes e são humilhadas; na realidade, tudo está relacionado, portanto, seria melhor pensarmos continuamente sobre a oposição a qualquer tipo de violência.

E como ainda não tive tempo de dedicar uma entrada para esta data, faço-o hoje e faço-o apresentando um Guia da Confederação Espanhola de Associações de Pais e Alunos (CEAPA), cujo objetivo é prevenir a violência contra meninas e mulheres em casa. Não é um guia de protesto, mas um documento simples para reflexão. Destina-se a famílias de crianças e adolescentes, que têm interesse e preocupação em aprender a acompanhar suas filhas e filhos na construção de um mundo sem violência.

O conteúdo combina noções teóricas e práticas através de experiências concretas, incorporadas nas vozes de alguns dos pais participantes dos cursos de formação organizados pelo CEAPA

É importante que pais e mães entendam que, para prevenir a violência sexista, não basta estudar e aplicar conceitos; e claro tudo devemos parar para pensar se existe uma coerência real entre discurso e comportamento em casa.

A violência contra mulheres e meninas é o resultado de uma cultura ainda hoje sexista. mas está em nossas mãos mudar isso, porque somos mulheres, somos homens e somos cultura.

O Guia completo pode ser encontrado aqui, e uma de suas contribuições mais importantes é que ele nos dará a oportunidade de observar que tipo de decisão nossas filhas e filhos tomarão em relação ao fato de ser mulher ou ser homem.