Um novo estudo sugere que o bisfenol A é prejudicial à saúde

Como sabemos, O bisfenol A (BPA) é um agente químico usado na elaboração de garrafas, garrafas plásticas e embalagens de alimentos sobre as quais caem sérias suspeitas sobre se é prejudicial à saúde.

Em várias ocasiões, comentamos que existem diversos estudos que apóiam a tese de que, em certas circunstâncias, esse produto químico pode ser prejudicial. Estamos interessados ​​principalmente porque a maioria das garrafas no mercado contém esse agente químico.

Se antes da maioria das pesquisas com animais, um estudo recente indica que O bisfenol A está ligado a certas doenças em humanos. Especificamente, a análise estabelece pela primeira vez uma ligação entre altos níveis urinários de BPA e um aumento médio de 39% no risco de doenças cardiovasculares, diabetes e anormalidades hepáticas em humanos.

O estudo, intitulado "Associação de concentração urinária de bisfenol A com distúrbios médicos e anormalidades laboratoriais em adultos", é publicado no Journal of American Medical Association (JAMA) e pode ser lido online.

É o mais abrangente em humanos para avaliar o risco de bisfenol A na saúde, pois inclui a análise de 1.455 americanos entre 18 e 74 anos de idade.

Anteriormente, parecia ser demonstrado que altas concentrações de bisfenol A no organismo poderiam interferir, além do bom funcionamento do fígado e do pâncreas, na função celular, no hormônio tireoidiano e até favorecer a obesidade.

Mais discutidos são os efeitos de baixos níveis desse componente, e teremos esperar mais pesquisas que determinam conclusões, sejam redundantes, conclusivas. Muitos interesses econômicos entram nessa questão e, infelizmente, isso parece dificultar que os dados mais confiáveis ​​e definitivos cheguem ao público em geral.