Amor de mãe, apenas química?

É um verdadeiro prazer acordar num domingo de manhã e ler no jornal um artigo como este que aparece hoje em O país. As implicações dos hormônios no comportamento humano, especialmente no link de anexo Mãe-filho são cada vez mais estudados. E, graças a artigos como esse, eles têm a oportunidade de serem conhecidos pelo público em geral.

Algumas das conclusões deste artigo são:

  • A conexão do ocitocina com a formação do apego.
  • A existência de ocitocina nos processos físicos e amorosos das mulheres: orgasmo, parto e amamentação.
  • A importância de sem separação mãe-filho, algo que continua a ser feito rotineiramente em muitos hospitais espanhóis e que tem conseqüências mais graves do que costumamos pensar.
  • O papel dos opiáceos naturais na manutenção do vínculo e de suas recompensas emocionais.

Obviamente, o vínculo emocional tem oportunidades se houver separação ou, no caso de filhos adotivos. Mas dificultar a sua formação no momento do nascimento sem necessidade causa sofrimento a mulheres e bebês. A difusão desse fato permitirá que as coisas mudem e logo a não separação é uma prioridade no ambiente hospitalar.