Estresse na gravidez relacionado à asma infantil

A asma se tornou a doença mais frequente na infância. Os casos de asma em crianças aumentaram assustadoramente nas últimas décadas, razão pela qual os cientistas procuram causas que possam estar relacionadas à doença, mesmo durante a gestação do bebê.

Alguns estudos já descobriram que certos medicamentos, como antiácidos, antibióticos e acetaminofeno, podem estar ligados a uma maior predisposição à asma na infância.

Por outro lado, o estresse é uma das condições mais comuns em nossa sociedade atual, que quando sofrida por uma mulher grávida também afeta o bebê em gestação.

Um estudo recentemente divulgado pela Harvard Medical School em Boston (Estados Unidos) é o primeiro a vincular diretamente as duas doenças.

Os investigadores considerar o estresse como um poluente social que influencia o corpo de maneira semelhante aos contaminantes físicos, como alérgenos predispondo o bebê a sofrer de asma infantil.

Com base nessa premissa, eles descobriram que as mulheres estressadas durante a gravidez podem transmitir estresse ao bebê na forma de maior sensibilidade à exposição a alérgenos e possivelmente com maior risco de asma no futuro.

Obviamente, o estresse materno não é desejável para o feto, pois entre outras coisas, ele pode alterar o sistema imunológico do bebê, aumentando o risco de desenvolver uma doença respiratória na infância.

Dado que a asma e o estresse são dois dos males mais comuns hoje em dia, não seria surpreendente se uma relação entre os dois fosse confirmada. Embora aparentemente, os medicamentos durante a gravidez também tenham muito o que fazer.