O cinto de segurança do carro não prejudica o feto

É inexplicável que, nesse ponto, haja quem considere que não usar o cinto de segurança no carro possa ser menos perigoso do que usá-lo. Nem mesmo no caso de mulheres grávidas.

Todos os anos 370 bebês morrem por terem nascido em acidentes de trânsito nos Estados Unidos.

Uma investigação realizada por especialistas da Universidade de Michigan revelou que seriam evitadas cerca de 200 mortes fetais por ano (ou seja, mais da metade) se as mulheres grávidas usarem sempre e adequadamente o cinto de segurança ao viajar de carro, mesmo que a viagem seja curta.

Por seu lado, as gestantes devem saber que na Espanha a principal causa de morte do feto em acidentes de carro, após a morte da mãe, se deve ao descolamento da placenta.

Os resultados da pesquisa publicados no American Journal of Obstetrics & Gynecology indicaram que mulheres grávidas sofreram um acidente e usavam cintos de segurança reduziu o risco de morte ou lesão de seus bebês em 84%, em comparação com os participantes que não usaram o dispositivo.

Com esses dados o falso mito de que o cinto de segurança pode prejudicar o feto é banido. É claro que muito mais pode danificá-lo por não usá-lo.

Algumas das terríveis conseqüências que o feto pode sofrer em um acidente de trânsito variam de lesões diretas, parto prematuro, descolamento de placenta e, na pior das hipóteses, que infelizmente são muitas, a morte do bebê.

Na Espanha, é obrigatório o uso de cinto de segurança em mulheres grávidas; portanto, ao não usá-lo, além de arriscar a vida de seu futuro filho, eles também correm o risco de multa.

Outro ponto importante é como colocá-lo. A tira inferior deve ficar abaixo da barriga, na altura dos quadris, nunca no nível do estômago. Se você achar desconfortável, especialmente nos últimos meses, existem capas acolchoadas que permitem mais conforto para a mãe e impedem que o cinto suba.