No Reino Unido, surgiu uma controvérsia sobre cqual é a quantidade limite de álcool que pode ser consumida durante a gravidez. É um problema que se estende a todas as mulheres que estão esperando um bebê que queira saber se elas podem beber um copo de vez em quando ou melhor, pelo contrário, ou molhar os lábios.
Até há pouco tempo, naquele país, era permitido um consumo baixo ou moderado (meu ginecologista na Espanha também não me proibia, desde que eu não excedesse um copo); no entanto, ultimamente, a recomendação de consumo baixo ou moderado se tornava (pelo menos no Reino Unido) em proibição total.
As opiniões entre os especialistas foram divididas. Para alguns, a proibição total é uma medida “paternalista” e descontraída, já que é mais seguro aconselhar que seja completamente suprimida, mesmo quando não há evidências confiáveis de que o consumo moderado de álcool (um ou dois copos por semana) tenha efeitos adversos a longo prazo.
Por outro lado, há quem acredite que justamente por não haver evidências conclusivas, é melhor evitar possíveis danos ao feto e evitar o consumo de álcool, pois experimentos com animais sugerem que mesmo pequenas quantidades podem causar danos irreversíveis ao feto, especialmente em certos períodos críticos .
PublicidadeNo blog, falamos muitas vezes sobre o álcool durante a gravidez e propomos a recomendação de não beber uma gota, pois é muito difícil estabelecer uma medida limite generalizada. Há mulheres em cujo organismo o efeito de meio copo de vinho pode ser muito prejudicial, enquanto em outros não.
Sem ir além, em um estudo que comentei, indicou que o consumo de álcool durante a gravidez, mesmo quando é moderado (não sabemos exatamente quantos copos semanais eles chamam de moderados) é a causa mais frequente de retardo mental no bebê
Sempre esclarecemos que é melhor consultar seu médico, no entanto, a última decisão é da gestante de que quanto mais informada ela for, melhor (e por isso somos).
