Entrega em domicílio: parto em casa

É uma prática bastante difundida na Europa, que na Espanha está conquistando cada vez mais seguidores.

As mulheres priorizam cada vez mais o conforto e a privacidade de dar à luz em suas próprias casas como Patricia Camacho fez há algumas semanas em uma caverna em Granada.

Essa mãe de primeira viagem é fisioterapeuta e ficou claro que ela não queria dar à luz seu filho "em um ambiente hostil como um hospital".

Ele teve uma entrega muito lenta, dia e meia de dilatação. Não houve anestesia, ocitocina ou episiotomia. Foi tudo muito natural, indolor e sem pressa. Ele tinha a assistência de uma parteira ao seu lado o tempo todo e um carro na porta, caso surgissem complicações.

O caso de Patricia nos faz pensar que dar à luz em nossa própria casa não é uma alternativa selvagem, mas uma possibilidade de trazer uma criança ao mundo de uma maneira mais natural, íntima e, é claro, confortável.

Na Espanha, ainda estamos muito longe de países como Holanda e Inglaterra, onde os partos domiciliares são uma opção no sistema de seguridade social, ou seja, são subsidiados.

Se desejarmos fazê-lo, devemos pagar entre 1.000 e 1.800 euros, em particular pela assistência de um profissional em casa. Existem organizações privadas dedicadas a atender entregas em domicílio com todas as garantias.

O parto domiciliar é uma tendência que envolve cada vez mais as mulheres. Como desvantagem, a insegurança de não ter atendimento hospitalar imediato para possíveis problemas que possam comprometer a vida da mãe ou do bebê.

Como vantagem, sentir-se calmo e relaxado enquanto se encontra em um ambiente familiar facilita o processo de parto.

O mais positivo é que temos cada vez mais alternativas para escolher onde e como queremos dar à luz.

Você consideraria dar à luz em sua própria casa?