O cordão umbilical doou altruisticamente

Desde que surgiram as notícias na mídia sobre o envio das células-mãe da Infanta Leonor para os Estados Unidos, o Ministério da Saúde está preparando regulamentos para regular os bancos de cordão umbilical.

Um decreto real regulará claramente as doações de cordão umbilical na Espanha, que devem ser altruístas e não podem ser endereçadas a uma pessoa específica. Além disso, a doação do cordão umbilical será aprimorada para que as mães que queiram armazená-lo em um banco público especial para esse fim.

Dessa forma, será alcançado que as pessoas que podem sofrer de uma doença congênita ou medula óssea possam ser tratadas adequadamente e, assim, salvar muito mais vidas do que as atualmente salvas. O sangue do cordão umbilical contém células que podem ser transplantadas em pacientes, mesmo que não tenham parentesco. Essas doações são uma grande ajuda para combater imunodeficiências ou a temível leucemia aguda.

A solidariedade é muito importante, muitas vidas podem ser salvas graças à doação do cordão, quanto mais doações houver, mais chances de encontrar as células mais adequadas para o tratamento de uma determinada doença.

Em relação à questão dos bancos privados de cordão umbilical, alguns médicos levantam dúvidas a considerar. Eles explicam que, atualmente, não há base científica para garantir a qualquer pessoa esses supostos benefícios de seu próprio cordão, já que as doenças infantis não podem receber suas próprias células de um componente genético. O risco é acrescido, dizem eles, já que essas entidades privadas podem descartar as informações genéticas de milhares de pessoas sem saber ao certo como podem usá-las.

Não adianta se livrar do fio, mas uma doação é uma ótima solução, pode salvar uma vida.