Acupuntura Foi apresentado como uma alternativa à administração de hormônios sintéticos para promover o início do trabalho de parto em gestações que excedem quarenta semanas de gestação, no entanto, já é o segundo estudo que sabemos que afirma que essa técnica antiga não ajudaria a induzir o parto.
Para verificar isso, um grupo de 125 mulheres grávidas com mais de 40 semanas de gestação foram divididas em duas e descobriram que aquelas que haviam recebido duas sessões de acupuntura não tinham mais probabilidade de iniciar o trabalho de parto nas próximas 24 horas.
12% das mulheres que receberam acupuntura entraram em trabalho de parto, em comparação com 14% das que receberam terapia com placebo.
Em teoria, ao colocar agulhas em pontos específicos do corpo, a acupuntura estimularia o sistema nervoso da mulher grávida, favorecendo as contrações uterinas. No entanto, ao praticar uma técnica falsa com agulhas que não penetravam na pele, não foi encontrada diferença entre os resultados das duas práticas.
Aparentemente, a acupuntura não seria uma ajuda mais eficaz do que os métodos normalmente usados para induzir o parto em gestações que excedam 41 semanas. Também não foi visto favorecer a dilatação do colo do útero ou reduzir o tempo de trabalho.
De qualquer forma, aqueles que defendem a técnica milenar argumentam que duas sessões podem não ser suficientes para induzir o parto e que a terapia deve ser individualizada para obter um resultado ideal.
Por outro lado, existem aqueles que consideram um bom método alternativo aos métodos farmacológicos para reduzir as dores do parto, mas algumas pesquisas também questionam seus benefícios analgésicos.
