Quase metade das crianças são comedores ruins

De acordo com o primeiro estudo sobre crianças que comem mal, preparado pelo Observatório de Nutrição Infantil, 47% das crianças espanholas entre 1 e 10 anos comem mal devido a hábitos familiares inadequados. Curioso que, um ano atrás, um estudo semelhante mostrou 40%.

Dentre os principais erros na alimentação dos pequenos, vale ressaltar que eles comem pouca quantidade, pouca variedade e às vezes ambos combinados, o que resulta em 4% dos casos de obesidade infantil.

Outra falha grave é que duas em cada quatro crianças nunca comem alimentos essenciais para o crescimento saudável e um sistema imunológico reforçado, como legumes, legumes e peixe.

Não sei se o estudo terá sido realizado com crianças que comem na escola, pois na maioria dos menus da escola vários alimentos estão incluídos (ou deveriam ser incluídos). Recentemente, ao contrário do que aconteceu anos atrás, especialistas em nutrição infantil disseram que na escola você come melhor do que em casa.

Outro destaque do estudo sobre alimentação infantil é que 75% das crianças comem assistindo TV e tome o dobro do habitual para comer. A televisão é um dos grandes inimigos da obesidade infantil, não apenas pelas mensagens que transmite, mas quando se come assistindo TV, é consumida automaticamente, sem limites e sem apreciar o momento da comida.

A verdade é que os dados indicam que estamos nos desviando e que, nesse ritmo, o número de crianças que comem mal e com obesidade infantil só cresce. A questão é: de quem é a culpa, a TV, a escola ou os pais que estão sobrecarregados com a situação?

Penso que, em vez de culpar os pais, devemos desligar a TV na hora do almoço, desde que você possa sentar à mesa com sua família e transformar a hora da refeição em um momento agradável, agradável e sem estresse. Nesse contexto, e dando um pouco de imaginação à preparação de alimentos, podemos fazer as crianças comerem melhor, mais variadas e mais relaxadas.