O continente africano é o local onde até 23,5% dos nascimentos em todo o mundo são registrados a cada ano, embora seja também o local onde são contabilizadas metade das mortes que ocorrem em crianças e mulheres grávidas.
Sem dúvida, esses dados lançam luz sobre a verdadeira necessidade de educação em saúde sexual e reprodutiva deste continente tão punido pela AIDS. A campanha contra a Aids, a conscientização e as medidas tomadas ainda não são suficientes para aliviar essa situação.
É um ciclo interminável que deve ser remediado, muitas mulheres africanas grávidas estão infectadas com AIDS, até 30%, causando uma taxa de transmissão de mães para filhos de até 40%. Toda essa informação foi transmitida por Elena Salgado, Ministra da Saúde e co-presidente da Rede Mundial de Ministras da Saúde, no âmbito de reuniões organizadas entre o Fundo das Nações Unidas para a População, o Conselho Mundial de Mulheres Líderes, o Rede Mundial de Ministros da Saúde e Organização Mundial da Saúde em Moçambique.
É necessária uma maior prevenção para minimizar o problema, há muitos anos em que o continente africano sofre com o flagelo da Aids. Esse problema é resultado de vários fatores que se combinam, como pobreza, fome, educação etc. As agências e os governos devem dar mais ênfase ao fornecimento da ajuda necessária ao continente africano.
