As crianças confiam mais na ciência do que na religião

De acordo com um estudo realizado nas universidades de Harvard e Chicago, eles mostraram que As crianças confiam mais na ciência do que na religião. A pesquisa foi publicada na revista Child Development.

Os pesquisadores afirmam que as crenças de adultos e crianças se baseiam nas informações que recebem de terceiros, e não em suas próprias observações. As crianças, por exemplo, sabem que os processos mentais são realizados no cérebro, que os órgãos internos fazem seu corpo funcionar ou que a Terra é redonda, fenômenos "invisíveis" para eles; No entanto, conceitos religiosos que não podem ser demonstrados são menos confiáveis ​​do que científicos (também improváveis) para crianças. Os cientistas descobriram três pontos-chave sobre como as crianças aprendem sobre objetos não observáveis, objetivos ou subjetivos. A primeira é que as crianças extrapolam o que lhes dizem e fazem suas próprias interpretações, mais poderosas para elas do que o que ouviram.

O segundo ponto principal aponta que as crianças contribuem com suas próprias contribuições para o que aprendem.

O terceiro ponto-chave é que, em geral, as crianças confiam mais nas informações fornecidas sobre questões científicas que não podem provar do que sobre questões espirituais que não podem provar, como a existência de Deus.

Os cientistas apontam que esse ponto deve ser estudado em pesquisas futuras, a fim de entender melhor a influência da cultura na formação do conhecimento das crianças, uma vez que as crianças aprendem através dos pais sobre o que não vêem: cultura em que todos estão imbuídos é básico na composição de seu corpo de conhecimentos.