Há histórias que, apesar de difíceis, terminam em um final feliz, como Alex Powel, que aos 15 anos foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin, um câncer pelo qual teve que começar a receber quimioterapia urgente.
Naquela idade, um adolescente raramente considera ter um filho, mas seguindo o conselho da esposa de seu pai, congelou o esperma, sobreviveu ao câncer e 23 anos depois se tornou pai. A criança se tornou o bebê nascido em espera preservado por mais tempo.
Uma questão difícil de discutir entre uma mulher e o filho de seu marido adolescente, mas Patricia, sua madrasta, conhecia o caso de uma pessoa com câncer e considerava um dos efeitos adversos do tratamento: a infertilidade.
Ele não hesitou em dizer a Alex quem concordou em congelar seu esperma, algo que nos anos 90 não era usual. Felizmente, o câncer diminuiu, Alex se recuperou completamente, continuou sua vida e chegou o momento em que ele conheceu uma mulher, se casou e queria começar uma família.
Após um ano de tratamentos de fertilidade, Alex e sua esposa pequeno Xavier foi bem-vindo ao mundo, nascido em 17 de junho de 2015.
Histórias como essas nos enchem de esperança, mas também destacam a importância de informar os pacientes jovens diagnosticados com câncer sobre suas futuras opções de fertilidade. Da mesma forma, os sistemas de saúde devem considerar o financiamento dos altos custos dos tratamentos de conservação e fertilidade.